Tradução para Japonês: os desafios de um idioma de belas formas

Se você já precisou fazer uma tradução para japonês, sabe que esse idioma exige um conhecimento quase que nativo da língua. Trata-se de um dialeto muito antigo e complexo, com vários sotaques e uma série de regras gramaticais.

Você já deve ter percebido que os nativos falam um pouco mais rápido do que estamos acostumados com outras línguas. Essa característica rendeu-lhes o título de idioma “mais rápido” do mundo. Porém isso dificulta um pouco mais o trabalho de tradução.

Hoje vamos conhecer mais sobre esse idioma e os desafios enfrentados por quem realiza o trabalho de tradução para japonês. Vamos lá?!

Japonês, um idioma de belas formas

A língua japonesa é o idioma falado no Japão e nas comunidades descendentes espalhadas pelo mundo, mais conhecidos por nikkei. Estima-se que o número de falantes seja em torno de 130 milhões de pessoas e que cerca de 3 milhões de não japoneses estejam estudando a língua.

Mas por que é tão difícil aprender ou realizar tradução para japonês? Caracterizado por um complexo sistema de construção honorífica –  que refletem a natureza hierárquica da sociedade japonesa -, a língua traz um vocabulário importado do idioma chinês com formas verbais que variam de acordo com o status entre interlocutores.

O idioma é composto de poucos fonemas, com diferenciação léxica baseada em um sistema de acento tonal. Ao longo dos anos, o japonês assimilou inúmeros vocabulários do português e inglês a sua língua.

Tradução para Japonês e seus Desafios

Agora que já conhecemos um pouco sobre a história desse idioma, vamos entender o que torna o trabalho de um tradutor tão desafiador e porque é importante sempre recorrer a um profissional para fazer bonito e evitar situações constrangedoras.

#1. Sem gênero

No japonês não existe feminino e masculino. Oi? Mas como diferenciar o gênero de quem está falando? É de costume do japonês se referir às pessoas pelo seu nome. Contudo existem algumas palavras que são mais usadas para um gênero que outro, isso ajuda a identificar quem está falando.

#2. Sem pronome

A língua traz poucos pronomes. Palavras que não possuem gênero, como escola (em japonês, gakkou), não costuma ser acompanhada de um pronome. São mais usados para determinar pertencimento, que seriam os nossos pronomes possessivos.

#3. Quase sem singular ou plural

Outra particularidade do idioma japonês é a falta de  singular e plural nas palavras. A contagem das coisas é feita de uma uma forma bem singular, como você pode ver logo abaixo:

“Tem pessoa(s)” >>ひと が います(hito ga imasu).

“Tem uma pessoa” >>ひとが ひとり  います(hito ga hitori imasu).

“Tem quatro pessoas” >> ひとが よにん  います(hito ga yonin imasu).

#4. O adjetivo conjuga

Se no português o verbo indica o tempo de uma oração, no japonês essa função é estendida para o adjetivo, que é flexionado de acordo com o tempo verbal. Há quem diga que isso facilita a comunicação, tornando-a mais clara e objetiva.

Interessante, não é mesmo?! Porém pode ser bem desafiador para um leigo se aventurar a realizar a tradução para japonês de um trabalho, documento ou artigo científico. Busque um tradutor profissional nativo para essa importante tarefa e faça bonito no seu próximo trabalho!

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